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17/12/2024 Sec. de Planejamento, Gestão Estratégica e Meio Ambiente
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PREFEITURA ENTREGA MAIS TRÊS CASAS CONTÊINER DE “PAPEL PASSADO”

Até o momento, foram cinco famílias beneficiadas, mas o projeto prevê a instalação de 27 unidades habitacionais.

O último domingo (15), foi de muita emoção para outras três famílias que receberam da Prefeitura a tão sonhada chave da casa própria. Até o momento, foram cinco famílias beneficiadas, mas o projeto prevê a instalação de 27 unidades habitacionais. 
Importante ressaltar, que além das chaves, cada família já está recebendo a matrícula do imóvel regularizado, com infraestrutura elétrica, água e esgoto, numa instalação sustentável, com proteção térmica e acústica. 
“Para essas famílias, essa entrega representa muito mais que uma moradia, pois estão recebendo a sua paz, dignidade e tranquilidade para viver no que é seu e, o melhor de tudo, de papel passado”, destacou emocionado o prefeito Mário Augusto, contando a eles do processo bastante complexo que demorou diversos anos até chegar a esse momento.
 
COMO TUDO COMEÇOU? 
As casas estão instaladas no bairro Dr José Hamilton Quadros Torres, em área onde funcionava o “Caça e Pesca”, uma espécie de área de lazer. No local, havia um açude desativado, que com o passar do tempo passou a receber descarte irregular de resíduos, oferecendo risco aos moradores da região. No entanto, há sete anos a Prefeitura iniciou o processo de licenciamento ambiental. Na sequência, começou o aterramento e sondagem de solo para verificar a viabilidade de implantação de um loteamento. Vencida essa etapa, veio mais uma fase – arruamento, definição de lotes, drenagem. 
 
A titular da Secretaria de Planejamento, Gestão Estratégica e Meio Ambiente, Luciane Moura, faz questão de destacar que esta é a realização de um trabalho feito a muitas mãos, e que para se tornar realidade, precisou de empenho, dedicação e muito km de viagens, muitas delas a Brasília, em busca de recursos que viabilizassem o projeto.
 
POR QUE CASAS CONTÊINER?
A escolha dessa modalidade de habitação não veio por acaso. Em uma análise rápida identificamos vantagens sobre as construções tradicionais:
1- Obra limpa;
2- Rapidez de instalação;
3- Durabilidade;
4- Sustentabilidade.
 
COMO AS FAMÍLIAS SÃO SELECIONADAS?
A habitação é uma área que vem recebendo forte atenção do município e o processo é conduzido pelo Departamento de Habitação e Regularização Fundiária (DHARF). A análise das pessoas selecionadas segue um critério rígido que considera diversos aspectos sociais para que as casas cheguem a quem realmente precisa. Participam dessa análise assistentes sociais, o Conselho Municipal de Habitação e o Ministério Público, que avaliam questões como renda familiar, cadastro em programas sociais, violência doméstica, doenças, população em situação de rua, grupos prioritários, como famílias com crianças, idosos, gestantes ou pessoas com deficiência, por exemplo.
 
INVESTIMENTO NAS PESSOAS
O projeto ocorreu em etapas, na fase inicial de infraestrutura, que compreende arruamento, drenagem e esgoto, foi investido em torno de R$ 650 mil. Inicialmente foram adquiridas 14 casas contêiner num custo unitário de R$ 147.770,00, num total de R$ 2.068.780,00. Somado ao valor do terreno, em torno de R$ 80 mil, cada família está recebendo um imóvel de aproximadamente R$ 250 mil. 
 
Cada casa possui 39,65m², com dois dormitórios, sala e cozinha conjugadas e banheiro completo (vaso sanitário, pia e armário com espelho). O projeto possibilita ampliação futura com mais um dormitório e garagem.
 
ACOMPANHAMENTO PERIÓDICO
A entrega das chaves marca o início de uma nova fase na vida dessas pessoas. Mas, mesmo depois de receber as chaves, essas famílias continuam sendo acompanhadas pelo DHARF, assistente social e Conselho Municipal de Habitação. Essas visitas servirão para verificar como o novo imóvel vem sendo utilizado, como está ocorrendo a interação morador X ambiente, além de outras necessidades e obrigações dos proprietários.
 
É importante ressaltar que como proprietários de um imóvel recebido do Executivo, através de um programa de habitação, o morador deverá zelar pelo bem, conservando-o, sem a possibilidade de venda ou aluguel, sob pena de reversão e perda do imóvel.

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